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PNAD 2013 retrata mercado de trabalho e condições de vida no país

A pesquisa mostra que diminuiu a distância entre rendimento médio de homens e mulheres

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) é realizada pelo IBGE desde 1967 e apresenta informações sobre população, migração, educação, trabalho, rendimento e domicílios no Brasil, por grandes regiões, estados e regiões metropolitanas.

Apresentamos aqui trechos da PNAD 2013 que falam especificamente da situação das mulheres. Nas próximas postagens, mostraremos outras informações captadas pela pesquisa.

Composição e mobilidade populacional: Brasil atinge 201,5 milhões de habitantes

Em 2013, a população residente no Brasil foi estimada em 201,5 milhões de pessoas, 0,9% (1,8 milhão) acima de 2012. As mulheres corresponderam a 51,5% na população. A única região em que os homens tiveram uma participação maior do que a das mulheres foi a Norte, com 50,1%. As pessoas de 60 anos ou mais de idade corresponderam a 13,0% da população, 0,4 ponto percentual maior que em 2012. A participação da faixa etária até 24 anos foi de 38,8%, 0,7 ponto percentual menor que em 2012. Em 2013, 46,1% da população residente (93,0 milhões de pessoas) se declararam de cor branca; o grupo de pessoas de cor parda (90,6 milhões) representou 45,0%; 8,1% se declararam de cor preta (16,3 milhões); e 1,7 milhão de pessoas (0,8%) declararam outra cor ou raça (indígena e amarela).

Diminui a distância entre rendimento médio de homens e mulheres

A proporção do rendimento de trabalho das mulheres em relação ao dos homens passou de 72,8%, em 2012, para 73,7%, em 2013. Em média, em 2013, os homens receberam R$ 1.890 e as mulheres R$ 1.392. Outra forma de observar o diferencial do rendimento por sexo é pela análise da proporção de pessoas que receberam até um salário mínimo em 2013: 21,1% dos homens ocupados contra 29,8% das mulheres ocupadas. Além disso, havia proporcionalmente mais mulheres ocupadas e sem rendimento ou recebendo somente em benefícios (8,5%) do que homens (4,7%).

Situação educacional: taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais foi de 8,3%

Em 2013, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos de idade ou mais foi estimada em 8,3%, o que corresponde a 13,0 milhões de pessoas. Em relação a 2012 (8,7%), houve redução de 0,4 ponto percentual (menos 297,7 mil analfabetos). A maioria dos analfabetos era de mulheres (50,6%), indicador que se repetiu nas regiões Sudeste (56,2%), Sul (55,6%) e Centro-Oeste (50,5%).

Emprego com carteira cresce para 76,1% do setor privado

Em 2013, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 3,6% em relação a 2012 e chegou a 36,8 milhões de pessoas. Com isso, o percentual de empregados com carteira assinada nesse setor passou de 74,6% para 76,1%. O aumento ocorreu em todas as regiões e os maiores acréscimos foram no Nordeste (6,8%) e no Sul (5,3%). A proporção de empregados com carteira assinada no setor privado foi maior no Sudeste (81,5%) e no Sul (83,4%). O Nordeste continuou com a menor proporção (61,0%), mas teve o maior crescimento em relação a 2012 (2,8 pontos percentuais).

Fonte:

Comunicação Social

Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM

Governo Federal

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